quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Xintoísmo: A religião ancestral

Voltando com a programação normal do Sangue Nihon, hoje lhes apresento o Xintoísmo, a religião que tem como base a natureza.
Ao contrário do Budismo que foi passado pelos chineses, o Xintoísmo tem sua origem no Japão com mais de dois milênios de existência e que suas idéias, costumes e atitudes estão ligadas na forma de pensar dos japoneses. Essa religião não tem um fundador, nem um livro sagrado, ela é passada de geração para geração.
A palavra Xintoísmo partiu da necessidade de se diferenciar do Budismo, que foi introduzido no século VI, sua origem é de chinesa Shinto (caminho dos deuses)
A crença fundamental do Xintoísmo é a de que os kami (deuses), sim é uma religião politeísta, os seres humanos e a natureza tiveram um mesmo criador e portanto tem um parentesco entre si, os xintoístas acreditam que os seres humanos tem uma missão: a de realizar os ideais e esperanças dos ancestrais e também criar os filhos para que estes também realizem os desejos dos ancestrais. Isso ajuda a entender porquê o Japão, mesmo tão evoluído, conserva tanto as suas tradições e cultura ancestral.
Torii: representa a porta que separa o mundo diário do mundo espiritual
Por ser uma religião em que deuses e homens tem uma ligação, seres humanos que fizeram grandes feitos tem tratamento como o de um Deus, mas isso não exclui a existência do Deus divino. Um bom exemplo é o Imperador, que até antes da guerra era venerado por ser considerado filho direto de AMATERATSU, a deusa do sol.
Hoje em dia os japoneses não veem mais o Imperador como um Deus- apesar de ainda tratá-lo com enorme respeito- muitos até se dizem ateus, porém ainda praticam a ida aos templos,os santuários, o respeito e a aproximação com os mortos,
alguns ainda cultuam as estátuas de deuses
como o da colheita por exemplo.

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